Instituto Superior Técnico

Área de Estudos, Planeamento e Qualidade

Archive for the ‘Qualidade’ Category

Projeto PeoPLE (Promoting Educational Organisation through people)

quinta, julho 17th, 2014

No âmbito do Projeto PeoPLE (Promoting Educational Organisation through people), que tem como principal objetivo reforçar as competências dos gestores de Recursos Humanos (RH) nas instituições de ensino superior, está em curso o relatório de execução do primeiro Working Package (WP1), cuja coordenação ficou à responsabilidade do IST.

Foram caracterizadas as estruturas de gestão de RH das 12 instituições de ensino superior envolvidas no projeto, suas políticas e estratégias, a par de um levantamento de prioridades de formação em competências consideradas fundamentais para a gestão de pessoas.

Simultaneamente, entre junho e julho, foram realizadas 9 auditorias aos sistemas de RH de 9 instituições parceiras (2 da Geórgia, 4 do Cazaquistão e 3 da Arménia), com o objetivo de conhecer os processos e procedimentos de RH, e identificar fragilidades, que ajudassem ao estabelecimento de um plano de formação para os respetivos gestores.

Essa formação, fornecida pelos países europeus aos países das instituições auditadas, será desenvolvida no IST e na UPC:

  • Formação em Lisboa (5 dias 27-31 out)
  • Formação em Barcelona (5 dias 17-21 nov)

Seminários sobre Ensino Superior e Qualidade

sexta, outubro 18th, 2013

Convidamos todos os interessados a participarem em 2 seminários organizados por membros da AEP em colaboração com outras escolas, nomeadamente:

  • Análise SWOT do Ensino Superior Português: Oportunidades, Desafios e Estratégias de Qualidade, IPAM, Porto | 13 novembro 2013 (programa)
  • Práticas de Qualidade: Resultados no Ensino Superior, ULisboa, Lisboa | 27 novembro 2013 (programa (PDF, 152KB))

Informamos ainda que para o primeiro evento se aceitam propostas de posters de boas práticas (enviar até 8 de Novembro para alexandra.pontes@ist.utl.pt). Para o segundo, aceitam-se propostas de comunicação ou poster até dia 27 Outubro, conforme as instruções disponíveis aqui.

Certificação pela A3ES do Sistema Integrado de Gestão da Qualidade do IST (SIQuIST)

segunda, janeiro 14th, 2013

O IST candidatou-se a um exercício experimental de auditoria aos Sistemas Internos de Garantia da Qualidade das Instituições do Ensino Superior, realizado pela  Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES). Foram ainda selecionadas para este exercício 4 Instituições além do IST, e os relatórios de autoavaliação foram submetidos em Maio de 2012.

Em reunião de 8 de Janeiro de 2013, o Conselho de Administração da A3ES  decidiu certificar o Sistema Interno de Garantia da Qualidade do IST (SIQuIST), após a receção do Relatório Final de Auditoria elaborado pela Comissão de Avaliação Externa (CAE), na sequência da sua visita à escola nos dias 19, 20 e 21 de Setembro de 2012.

Uma decisão favorável para certificação exigia uma apreciação “emergente” em todas as áreas de análise e uma apreciação de, pelo menos, “em desenvolvimento” em relação aos itens “Ensino e Aprendizagem” e “o Sistema, no seu todo”. O IST obteve uma classificação “em desenvolvimento” em todas, sendo que a área dos “Sistemas de informação” foi considerada consolidada (o quarto e mais elevado nível de apreciação) e foi identificado como um dos principais pontos fortes do sistema, o compromisso do Presidente do IST e da sua equipa no desenvolvimento do SIQuIST.

Refere-se ainda que foi considerada boa prática, passível de difusão, o trabalho apresentado no âmbito do desenvolvimento e aplicação de uma metodologia de diagnóstico da qualidade e planeamento da ID&I no IST.

Aferição da Qualidade no Ensino Superior: ebook com Exemplos de Boas Práticas

segunda, janeiro 14th, 2013

No âmbito do Grupo de Trabalho GT2 (Qualidade no Ensino Superior) da Comissão Setorial para a Educação e Formação (CS11), da qual faz parte a Coordenadora da AEP, realizou-se no dia 21 de novembro de 2012 uma reunião sob o tema: “ebook GT2 – Inquéritos nas Instituições de Ensino Superior”.

A Comissão Setorial para a Educação e Formação (CS11) é dinamizada e apoiada pelo Instituto Português da Qualidade e o grupo dedicou a reunião à preparação do referido ebook, aproveitando os meios tecnológicos cedidos pela Universidade Aberta. Este ebook é resultado da troca de experiências entre os membros representantes do Ensino Superior no GT2, no âmbito da aplicação de inquéritos nas suas instituições.

Com o título “AFERIÇÃO DA QUALIDADE NO ENSINO SUPERIOR: EXEMPLOS DE BOAS PRÁTICAS”, este ebook não tem a pretensão de apresentar um levantamento exaustivo de todos os inquéritos lançados nas instituições do grupo, mas tão só sistematizar um conjunto de práticas coligidas e discutidas no espaço de trabalho desenvolvido pelo GT2 ao longo dos anos.
Consulte o vídeo da reportagem realizada pela Universidade Aberta.

Ver Vídeo – Minuto 13′

Qualidade no Ensino Superior

quinta, novembro 15th, 2012

No passado dia 30 de Outubro colaboradores da AEP participaram num workshop sobre “Qualidade no Ensino Superior”, promovido pelo Gestor de Processos e da Qualidade (Dr. Victor Palmela Ramos), com a apresentação de uma comunicação sobre a “Auditoria da A3ES ao sistema interno de Garantia da Qualidade do IST” (PDF, 980KB) e cujo programa está disponível aqui (PDF, 224KB).

Auditoria aos Sistemas Internos de Garantia da Qualidade das IES

segunda, setembro 24th, 2012

O IST candidatou-se a um exercício experimental de auditoria aos Sistemas Internos de Garantia da Qualidade das IES, realizado pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES), cabendo a coordenação do mesmo ao recém nomeado Conselho para a Gestão da Qualidade. A AEP colaborou na elaboração do respetivo Relatório de Autoavalliação, submetido em Maio de 2012, que pretendia apresentar uma reflexão sobre a abrangência e eficácia dos procedimentos e estruturas de garantia da qualidade em cada uma das áreas estratégicas de atuação do IST, de acordo com as diretrizes da A3ES, nomeadamente:

  1. Avaliar o grau de desenvolvimento estimado (Inexistente, Emergente, Em Desenvolvimento e Consolidado)
  2. Fundamentar essa avaliação através de evidências e exemplos
  3. Apresentar uma síntese de aspetos identificados para melhoria
  4. Apresentar uma análise SWOT

A visita da Comissão de Avaliação Externa (CAE) teve lugar nos dias 19, 20 e 21 de Setembro de 2012, aguardando-se uma decisão da A3ES entre Novembro e Janeiro de 2013, sendo que uma decisão favorável para a certificação do SIQuIST exigirá uma apreciação mínima de “emergente” em todas as áreas e subáreas específicas de análise e uma apreciação de, pelo menos, “em desenvolvimento” em relação aos itens “ensino e aprendizagem” e “o sistema, no seu todo”.

COMPETE – Avaliação das Competências dos Não Docentes – Projecto Piloto

sexta, dezembro 16th, 2011

No âmbito de uma das Áreas de Actuação previstas no Plano Estratégico do IST, foi definida a optimização do pessoal alocado aos SERVIÇOS, como forma de promover a sua eficiência.
Neste sentido, ficou estabelecido no Plano de Actividades para 2011, o desenvolvimento de um projecto-piloto para aferir as competências dos funcionários não docentes e a sua adequabilidade aos serviços, por forma a detectar falhas operacionais e ajudar a uma melhor alocação dos recursos disponíveis.
O objectivo é ter um mapa de competências de cada um dos serviços que possa ser utilizado pelos dirigentes dos mesmos e pela direcção da escola, potenciando os recursos existentes, adequando-os, definindo melhor a política de gestão de pessoas, melhorando a qualidade geral dos serviços prestados e a efectividade dos mesmos.

Consultar:

Um Ensino Superior para o Século XXI: Diferentes Olhares

terça, outubro 4th, 2011

A Comissão Sectorial para a Educação e Formação (CS/11) e o Instituto Português da Qualidade (IPQ) promovem, no dia 19 de outubro de 2011, no Pólo II da Universidade de Coimbra*, sob o patrocínio da Universidade de Coimbra, Delta Cafés e Associação Nacional de Professores, um Encontro subordinado ao tema “Um Ensino Superior para o Século XXI: Diferentes Olhares”.

O Encontro estará organizado em 4 painéis

“Estratégia: O caso da Universidade de Coimbra”

“Internacionalização – Mobilidade – Financiamento”

“Qualidade – Rankings – Competitividade – Redes”

“Responsabilidade social – Equidade – Acesso – Financiamento”

A inscrição é gratuita. Inscreva-se, até 14 de outubro, em: http://www.ipq.pt/backfiles/CS11_19Outubro_2011.pdf

Call for Posters

Temas propostos

Estratégia

Internacionalização – Mobilidade – Parcerias – Redes

Qualidade – Rankings – Competitividade

Responsabilidade Social – Equidade – Acesso – Financiamento

Ensino a Distância – E-learning

Especificações técnicas dos posters

Uma página A1 (59,4*84,1)

Datas

6 de outubro: Submissão on-line dos posters cs11.gt2@gmail.com

até 8 de outubro: Comunicação da aceitação dos posters

Consulte novidades do evento no facebook em https://www.facebook.com/event.php?eid=217891318273742#!/event.php?eid=217891318273742

*Coordenadas GPS: 40º11’11”N, 8º24’43”O

5th European Quality Assurance Forum – Building Bridges: Making sense of QA in European, national and institutional contexts

segunda, fevereiro 28th, 2011

O V European Quality Assurance Forum (EQAF 2010) foi subordinado, em particular, à compreensão e interpretação do conceito de Garantia da Qualidade em vários níveis: europeu, nacional e institucional, e de um modo mais geral, à discussão dos últimos desenvolvimentos e tendências na área da Garantia da Qualidade (GQ).

Nos últimos 10 anos observa-se um crescente nível de exigência com as instituições de ensino superior a nível europeu no que toca à Garantia da Qualidade (GQ), não só pela via da implementação do processo de Bolonha, mas também pela massificação do Ensino Superior e pela crescente necessidade de prestação de contas à sociedade por parte das instituições de ensino superior.
A adopção generalizada, em 2005, dos European Standards and Guidelines (ESG), como um referencial nesta área, foi um bom ponto de partida para esta nova etapa da caminhada da GQ, contudo, volvidos 5 anos é necessário pensar numa revisão os ESG, analisando previamente a forma como foram interpretados e implementados na prática nos vários países (as directrizes sugeriam que devem ser adaptados à realidade e legislação de cada país, para além do que as traduções podem conduzir a diferentes interpretações). Os critérios desta revisão devem basear-se na clarificação das “regras” (os ESG são muito genéricos para a criação de uma dimensão europeia) e ter 2 principais papéis: satisfação das necessidades nacionais e regionais e simplificação dos processos.
Revela-se necessário o desenvolvimento de uma dimensão GQ europeia mais forte, adoptando um espírito de corpo, por oposição a uma análise muito limitada no contexto dos sistemas nacionais sem ter presente as componentes competitividade e internacionalização. É necessário mais ambição, estratégias alinhadas, foco no esforço da GQ e pro-actividade por parte das instituições, afinal é da responsabilidade das mesmas a operacionalização da qualidade; por outro lado, é necessário dar-lhes mais e melhor orientação (Robin Van IJperen in Plenary Session I: Is there a European Dimension to QA?).
Neste fórum houve também a apresentação do trabalho “Examining Quality Assurance: part 1 – Quality Assurance Processes in Higher Education Institutions” (Tia Loukkola), que evidencia a (r)evolução desta última década neste contexto. Em 10 anos praticamente todas as instituições estão trabalhar na área da GQ, com a envolvência dos stakeholders, especialmente os estudantes, e os princípios básicos estão estabelecidos, embora ainda exista alguma falta de clarificação entre cultura de qualidade e garantia de qualidade (a cultura é muito mais abrangente que a garantia, pois a cultura é o que nasce no seio da instituição e não depende de estímulos externos).
Os principais resultados deste trabalho evidenciam que: mais 50% implementaram o sistema interno de garantia a qualidade após 2005 ou estão em fase de implementação (não existe distinção por país, dimensão instituição, excepto UK); 90% tem um documento institucional estratégico ou equivalente, onde evidenciam várias estruturas organizacionais (não existe uma solução tipo), mas metade não tem um comité responsável pela GQ; as actividades GQ cobertas englobam ensino e aprendizagem (100%), investigação (80%), ligação sociedade (50%), serviços de apoio ao estudante (75%) e governação e administração (60%); e que existem muitas actividades de GQ que não são reconhecidas ou assumidas como tal; 90% instituições analisadas têm learning outcomes mas não estão disponíveis.
No âmbito deste importante trabalho, que deverá servir como referência para o IST/UTL se posicionar a nível europeu, concluiu-se também que 70% das instituições em análise usa os inquéritos aos alunos como forma de monotorização das percepções do processo de ensino e aprendizagem e docência; sendo que 90% inclui os docentes no processo, 60% disponibiliza informação aos estudantes sobre os resultados globais e feedback loop, mas apenas 5% disponibiliza informação aos estudantes sobre os resultados do desempenho dos docentes (black hole). Foi ainda evidenciado que as instituições têm actualmente muitos elementos de input e pouco output, sugerindo que a eficiência a este nível deva ser uma aposta para o futuro.
Ao longo das sessões plenárias e paralelas foram focados alguns aspectos relevantes nesta temática e que importa evidenciar, nomeadamente:

  1. Apostar no desenvolvimento de uma dimensão europeia mais forte, adoptando um espírito de corpo, mas com maior orientação;
  2. Revela-se de elevada importância assumir a GQ como uma ferramenta, um meio para um fim, e não um fim em si mesmo, o que permitirá chegar aos resultados pretendidos e ter confiança nesses resultados;
  3. Apostar nos feedback loops e na transparência dos resultados;
  4. Estabelecer ponte GQ/Bolonha/Learning Outcomes/Workload;
  5. Desafio futuro: encontrar o ponto intermédio entre Criatividade, Diversidade e Inovação, tema central do fórum do ano anterior, e encontrar um rumo comum nos processos de GQ;
  6. É necessário garantir “one fleet, many ships, same destination”, objectivo com alguma resistência, ao contrário do cenário actual de “one fleet, many ships, many destinations” (by Peter Williams in Plenary Session I: Is there a European Dimension to QA?).

Como nota final importa salientar que no contexto português seria importante reforçar a participação e envolvimento estudantes nos processos GQ, muito para além da resposta a inquéritos, ver exemplo Espanha na apresentação “2005-2010: Five years of student participation in quality assurance in Spain by Francesc Esteve Mon et. al.)”.

Participação e texto: Carla Patrocínio e Marta Graça